sábado, 18 de setembro de 2010

Reconciliação

Bateu-lhe na cara e disse que ele não prestava. Que não tinha vergonha. Que era um porco, cachorro, pilantra. Que não podia ter feito aquilo. Não com a melhor amiga dela. Porco, cachorro, pilantra. Bateu-lhe na cara de novo.

Mas quando ele, depois de apanhar, disse que a amava, ela parou de bater.

“Jura?”, a voz dela saiu tremida como o caminho da lágrima.