A
mancha que surgira no braço, um dia antes, havia crescido.
De
minúscula, se alastrava.
De
inofensiva, causava desconfiança e receio.
Vieram
as dormências, depois dor. Até que o braço tornou-se escuro e quebradiço, como
vidro.
No
hospital, tiveram de amputá-lo, abaixo do ombro.
*
Quando
sonha, ainda possui o braço perdido.
E
é com ele que acena para um vulto no final do corredor, que está sempre ali e
nada diz. Apenas observa cada um de seus passos.