terça-feira, 2 de setembro de 2014

Em definitivo




O sol se punha, ele saía.

Ela nunca perguntava para onde ele ia, por que ia, se voltava.

Um dia, ele retornou trazendo uma criança suja nos braços.

“É nossa?”, ela abraçou a criança mesmo suja.

“É sua”, ele virou as costas e nunca mais voltou para casa.